Uma adolescente de 15 anos denunciou que foi vítima de abuso sexual por seu psicólogo. Depois da repercussão, mais 12 mulheres fizeram registro na delegacia de Fátima, a 212 Km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e relataram que todas foram vítimas de violência sexual durante sessões de terapia. Detalhe: o Psicólogo estava na frente de um centro social da Prefeitura para vítimas de violência doméstica.
O profissional, de 63 anos de idade, que não teve o nome revelado, é suspeito de hipnotizar as 13 mulheres para abusar sexualmente delas. O fato em comum é que todas as assistidas não dispunham de condições financeiras para a busca de um tratamento personalizado, razão de irem à busca do centro social de assistência à mulher.
No depoimento da adolescente se coletou informações de que o psicólogo, em consulta, praticou atos libidinosos contra a paciente, passando as mãos em suas pernas, com solicitações de abraços, fazendo-a sentar-se no colo dele, apertando suas nádegas, carícias íntimas e outras informações que perfilharam a prática abusiva de natureza sexual.
O psicólogo utilizava a hipnose para ludibriar as vítimas. Mandava que as pacientes fechassem os olhos, fazia uma espécie de hipnose, de meditação, enquanto passava a mão em partes íntimas do corpo das pacientes, e assim desenvolvia as práticas sexuais criminosas. Quando o criminoso percebia que as vítimas ficavam confusas, bradava que os procedimentos faziam parte do tratamento.
O código penal prevê que prática estupro de vulnerável aquele que tem conjunção carnal ou prática outro ato libidinoso contra aquele que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.