Quarta denúncia contra Rogério Caboclo será investigada internamente pela entidade nacional de futebol
A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu, nesta semana, mais uma denúncia de assédio contra o presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo.
De acordo com membros da Comissão de Ética, o grupo avalia abrir uma investigação interna para apurar essa nova denúncia, o que pode resultar no quarto processo contra o cartola. Outras duas funcionárias da entidade também o acusam de assédio sexual e um dirigente da CBF afirma que o ex-mandatário praticou assédio moral contra ele. As informações foram confirmadas pela CNN neste domingo (24) com fontes ligadas à Comissão de Ética.
Na nova denúncia que pesa sobre Caboclo, uma funcionária da CBF relata pelo menos cinco episódios de supostos abusos que teriam sido cometidos por ele. Segundo afirma a funcionária, um deles teria acontecido durante um voo internacional em 2019. Na viagem a trabalho, a vítima conta que o presidente sentou ao seu lado e acariciou seu braço inúmeras vezes. A CNN apurou que os relatos também foram encaminhados para a Diretoria de Compliance da CBF. Procurada, a entidade ainda não se manifestou.
Em nota, Rogério Caboclo nega. Ele afirma que “não cometeu crime de assédio contra nenhuma funcionária da entidade” e destaca ainda que o Conselho de Ética da CBF atua de forma parcial, com o intuito de favorecer grupos políticos rivais.
Rogério Caboclo está afastado do cargo de presidente desde junho. Por uma decisão unânime entre os presidentes das federações estaduais, ele teve a primeira punição determinada pela Comissão de Ética confirmada pelos membros da cúpula da entidade. A pena pela acusação de assédio sexual e moral implica em um afastamento até março de 2023. A diferença entre o final da punição e o mandato de Caboclo é de poucos dias, por isso ele ainda não foi afastado em definitivo.
Com informações da CNN Brasil