Nessa quarta-feira (23/11), a Rússia voltou a bombardear a capital ucraniana, Kiev. De acordo com as autoridades locais, três pessoas morreram e três estações de energia foram atingidas por mísseis e desligadas.
Também há relatos de que bairros inteiros da cidade estão sem luz, uma tática que a Rússia tem usado para desestabilizar a capital, além de moradores terem escutado barulhos de explosões.
“Os terroristas russos tentam destruir as instalações de fornecimento de energia da Ucrânia. Hoje, houve explosões em várias partes do país”, lamentou o vice-presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko, no Telegram.
Segundo o prefeito da capital ucraniana, Vitali Klitschko, um prédio de dois andares foi danificado.
Klitschko afirmou ainda que o abastecimento de água foi “suspenso” após o ataque e pediu para que moradores façam economia de água.
Essas novas explosões em Kiev marcam também o aumento da tensão na guerra, que antes disso estava focada em investidas russas no Leste e no sul.
Em setembro, a Ucrânia anunciou um ambicioso plano de retomada de diversas regiões em território ucraniano invadidas por Moscou. Com a ajuda militar e estratégica de países do Ocidente, o governo ucraniano afirmou ter reconquistado cerca de 10% das áreas ocupadas por tropas russas.