Nesta quinta-feira (24/11), o ainda vice-presidente Hamilton Mourão (PL), usou suas redes sociais para reclamar sobre a multa de R$ 22,9 milhões aplicada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao PL, por “litigância de má-fé”.
O partido presidido pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto havia acionado a Corte alegando supostas inconsistências na apuração dos votos da eleição presidencial em segundo turno, vencida por Lula.
“Vive-se hoje, nacionalmente, uma polêmica justificada em função da questão da confiabilidade das urnas eletrônicas e das ações contundentes e exacerbadas do TSE. O recente recurso do PL, protocolado mais de 20 dias depois da proclamação oficial dos resultados das eleições, não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de multa absurda e inclusão dos demandantes em inquérito notadamente ilegal”, escreveu Mourão.
Ainda segundo ele, “hoje, rumamos para um precipício” e “é chegada a hora da direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária”. O vice-presidente não detalhou como espera que se dê esse combate, mas escreveu ainda que “necessário é reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e constitucionais, para restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil.”
Mourão completou: “Some-se a este estado de coisas a foto do presidente do TSE ladeado por alguns comandantes das PM, materializando o ápice do autoritarismo e ferindo de morte o Pacto Federativo”.