Duas da maiores empresas na área de saúde no Amazonas estão em pé de guerra. A amazonense Samel e a cearense Hapvida querem abocanhar o contrato de R$ 20 milhões anuais para atender os funcionários da Secretaria de Estado da Educação.
A Hapvida estava tranquila com o contrato, mas começaram a pipocar reclamações, principalmente por causa da falta de atendimento aos servidores no interior. A empresa não montou os polos previstos no contrato.
Aí veio a campanha eleitoral do ano passado a no segundo turno o deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade), um dos donos da Samel, ficou em quarto lugar na disputa pelo Governo do Estado, terceiro na capital, Manaus. Ao declarar neutralidade no segundo turno e não declarar apoio ao senador Eduardo Braga (MDB) no segundo turno, ele beneficiou o governador Wilson Lima (União Brasil), que agora quer recompensá-lo pela atitude.
Ocorre que a Hapvida não pretende abrir mão tão facilmente do butim e já acionou seus parceiros na mídia para atacar o acordo com a Samel.
A briga promete lances emocionantes.