Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF), solicitou a prisão do apresentador Sikêra Júnior, por comentários racistas contra uma mulher em junho de 2018. Na época, Sikêra apresentava um programa Cidade em Ação João Pessoa, na Paraíba.
A denúncia foi protocolada na última segunda-feira (30/01).
A entidade pediu a prisão do artista e pagamento de multa por crime de racismo e cita que o apresentador passou dos limites ao incitar o discurso de ódio e discriminar a jovem por gênero, preconceito, exclusão e estigmatização, como prevê a Constituição Federal.
De acordo com o G1, “Vagabunda”, “preguiçosa”, “venta de jumenta” e “sebosa”, foram os termos usados por ele enquanto falava sobre a prisão de uma mulher.
Para o MPF, o apresentador praticou o crime de racismo “pois praticou discriminação e preconceito racial de gênero por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, cuja pena é de reclusão de dois a cinco anos e multa”, dizia parte do processo.
O crime de racismo, segundo a Constituição Federal, é inafiançável e imprescritível.