O número de mortos após o terremoto que atingiu a Síria e Turquia continua a subir a medida que as horas passam. Equipes de resgate correm contra o tempo na tentativa de encontrar vítimas com vida sob os escombros das cidades afetadas pela tragédia da última segunda-feira (06/02).
Em nova atualização divulgada hoje (10/02), mais de 22 mil pessoas morreram em decorrência do abalo sísmico, e o número ainda pode aumentar.
A maioria das vítimas fatais são de território turco. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pode chegar a 40 mil.
Mais de 72 horas após o tremor de magnitude de 7,8 na escala Richter, as autoridades temem um aumento dramático do número de vítimas, porque estimam que muitas pessoas ainda continuam presas nos escombros.
Além disso, população da Síria tem se queixado de uma resposta lenta do regime de Bashar al-Assad, que controla boa parte do país. Segundo informações, a instabilidade política na Síria tem tornado o envio de ajuda humanitária e os resgates de vítimas ainda mais desafiadores.
A situação se agrava, no entanto, no noroeste do território, dominado por rebeldes e uma das áreas mais atingidas pelo sismo. A ONU só conseguiu enviar os primeiros seis caminhões de ajuda humanitária à região na quinta-feira, mais de 72 horas após os primeiros tremores.
Nesta sexta-feira (10/02), a agência de imigração, a OIM, afirmou que outros 14 veículos cruzaram a fronteira com a Turquia.
Voluntários dos Capacetes Brancos dizem, porém, que o socorro da ONU é insuficiente e que equipamentos pesados para operações de busca e resgate ainda são necessários nos locais em que há pessoas soterradas.
Veja o momento de um dos resgates na Turquia:
