Nessa quarta-feira (02/03), a ativista ambiental Greta Thunberg, de 20 anos, foi retirada à força de um protesto em Oslo, na Noruega.
Esta é a segunda vez que a ativista é presa em menos de dois meses. No dia 17 de janeiro, Greta foi detida na Alemanha por protestar contra a manutenção das atividades de uma mina de carvão.
Desta vez, Greta e indígenas nativos da Noruega protestavam contra a instalação de turbinas eólicas nas terras do povo originário Sami. O grupo se concentrou em dois pontos: no Ministério das Finanças e no Ministério do Meio Ambiente. Segundo ela e outros ambientalistas, a transição para a energia verde não precisa prejudicar os povos originários.
“Queremos deixar bem claro que é o Estado norueguês que está cometendo crime de verdade aqui, por violar direitos humanos”, disse Greta à agência Reuters.
Segundo líderes do povo indígena, o barulho gerado pelo equipamento afugenta as caças e está numa terra tradicional do povo Sami.
No protesto, os manifestantes bloquearam portas de prédios públicos. Greta foi detida na entrada do ministério das finanças, enquanto era levada pela polícia ela segurava uma bandeira do povo indígena.
Como aconteceu na Alemanha, a ativista e seus companheiros de protesto foram liberados logo após serem detidos temporariamente.