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Escola de Samba Salgueiro, homenageia povo Yanomami no carnaval de 2024

No seu aniversario de 70 anos, a Escola de Samba Salgueiro, do Rio de Janeiro, divulgou neste domingo (05), o tema do enredo que levará para a Sapucaí no carnaval de 2024. A escola buscou inspiração na luta dos povos indígenas para levar o enredo sobre o povo Yamomami, com o titulo “Hutukara”.

Por meio das redes sociais, a escola anunciou a escolha do tema como uma forma de presentear a comunidade salgueirense: “Escolhemos divulgar o título do nosso enredo como um presente para a comunidade salgueirense nesse aniversario de 70 anos”, escreveu o perfil oficial da escola.

Na língua yanomami, Hutukara significa “o céu a partir do qual se formou a terra”. A sinopse que vai inspirar a ala de compositores será divulgada em maio.

“Estamos na fase da pesquisa e muito fascinados com tudo o que estamos lendo e vendo. Através da mitologia dos Yanomami, queremos fazer uma defesa enfática da Amazônia, mostrar como essa natureza exuberante é importante para todos nós. É um enredo muito sagrado”, comenta Edson.

A pesquisa e montagem do enredo ficou na responsabilidade do jornalista carioca Igor Ricardo, conhecido por colecionar diversas ‘notas 10’ na categoria pelas escolas que passou.

É uma responsabilidade e um grande desafio escrever sobre um tema tão necessário, não só para o carnaval, mas para o Brasil e o mundo. Estamos, Edson e eu, totalmente mergulhados neste universo tão rico e vasto para entregar aos compositores salgueirenses uma sinopse que renda um samba digno de entrar para a galeria dos mais bonitos da nossa galeria”, comentou o jornalista.

A escolha do tema acontece após noticias sobre o descaso e abandono do povo Yanomami tomar conta da mídia.  Segundo o carnavalesco da Salgueiro, o objetivo da escola é levar para a avenida a defesa dos povos indígenas e deixar a discussão sobre o tema ainda mais em evidencia. “Vamos fazer uma defesa dos povos originários por meio da mitologia Yanomami”, diz.

A escola não é a primeira a levar a temática da luta dos povos indígenas, outras escolas já defenderam a causa na avenida:

  • 1987 – Mocidade Independente – “Tupinicópolis” (veja
  • 1994 – Imperatriz Leopoldinense – “Catarina de Médicis na Corte dos Tupinambôs e Tabajeres” (veja
  • 1998 – Beija-Flor – “Pará – O mundo místico dos caruanas nas águas do Patu-Anu” (veja
  • 1999 – Unidos da Tijuca – “O dono da terra” (veja)
  • 2017 – Imperatriz Leopoldinense – “Xingu – O clamor que vem da floresta”

Fonte: Portal R6 News

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