Cedric Lodge, chefe do necrotério da Faculdade de Medicina de Harvard, foi acusado de vender partes de corpos roubados que teriam sido retiradas da instituição sem permissão. Lodge, de 55 anos, sua esposa e outras cinco pessoas foram apontadas como participantes de uma “rede nacional” de compra e venda de restos humanos. De acordo com os procuradores, Lodge teria roubado órgãos e outras partes de corpos doados para pesquisa médica e educação, antes que fossem cremados.
Segundo a promotoria, Lodge permitia que dois dos cúmplices, Katrina Maclean e Joshua Taylor, entrassem no necrotério para examinar os cadáveres e escolher quais comprar. Maclean e Taylor, por sua vez, revendiam os restos posteriormente. Uma das acusadas teria roubado restos de um necrotério no Arkansas, incluindo corpos de bebês natimortos que deveriam ser incinerados. Estima-se que eles movimentaram cerca de 100.000 dólares em pagamentos eletrônicos.
As acusações contra Cedric Lodge são extremamente graves, pois envolvem o desvio de restos humanos doados para fins educacionais e científicos. A Universidade de Harvard informou que demitiu Lodge em maio, e o procurador Gerard Karam destacou o caráter perverso desses crimes, considerando que as vítimas voluntariamente ofereceram seus corpos para contribuir com a educação e a ciência médica.
Fonte: Jovem Pan