A prisão dos influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, foi mantida pela Justiça do Amazonas. Ambos são suspeitos de participar de um esquema fraudulento de rifas clandestinas que movimentou mais de R$ 5 milhões em dois anos, de acordo com a polícia. Enquanto isso, Flávia Ketlen, cunhada de Lucas Picolé, teve a liberdade provisória concedida, mas está sujeita a restrições, como a proibição de mudar de endereço e sair de Manaus sem autorização judicial.
A prisão de Lucas Picolé e Mano Queixo ocorreu durante uma operação policial, na qual foram encontradas drogas sintéticas (LSD), munições e uma motocicleta adulterada. Além disso, Lucas Picolé foi autuado por receptação qualificada. A influenciadora Isabelly Aurora não teve nada ilícito encontrado durante as buscas, mas, de acordo com a polícia, ela estaria envolvida no esquema de lavagem de dinheiro das rifas ilegais, juntamente com os demais suspeitos.
Segundo o delegado Cícero Túlio, as investigações revelaram que os influenciadores promoviam sorteios clandestinos não registrados por meio das redes sociais, ocultando os valores arrecadados e dificultando a atuação das autoridades. O dinheiro obtido com as fraudes era utilizado na compra de veículos de luxo, aluguéis, imóveis de alto padrão e até mesmo na comercialização de produtos falsificados em uma loja de marcas de grife.
Flávia Ketlen, mesmo não sendo influenciadora, é cunhada de Lucas Picolé e trabalha na empresa do influenciador, que vende produtos falsificados. A polícia afirma que ela utilizava sua conta bancária para receber o dinheiro proveniente das compras ilegais dos produtos falsificados e das rifas fraudulentas. As investigações continuam para esclarecer completamente o esquema e responsabilizar os envolvidos.