Parte de uma ossada que possivelmente pertence a um bebê foi descoberta na manhã desta sexta-feira (3) por familiares de Débora da Silva Alves, de 18 anos, que foi encontrada morta em 3 de agosto de 2023. A ossada foi localizada na mesma área onde o corpo de Débora foi encontrado, na comunidade Parque Mauá, no bairro Mauazinho, na zona leste de Manaus.
Gil Romero, apontado como o principal suspeito pelo assassinato de Débora, que estava grávida, relatou à polícia que retirou a criança do corpo da jovem e a jogou no rio. No entanto, a versão não convenceu os familiares da vítima. Desacreditando na declaração do suspeito, parentes de Débora conduziram buscas na região e localizaram parte de uma ossada que pode pertencer a um bebê.
O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar exames a fim de confirmar se a ossada pertence ao bebê que Débora esperava. Débora da Silva Alves desapareceu em 29 de julho, após sair para encontrar o pai da criança. O corpo da jovem foi encontrado enterrado em uma cova na manhã de quinta-feira (3), na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona leste de Manaus. Dois suspeitos, José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego,” e Gil Romero Machado Batista, o suposto pai da criança, foram presos pelo crime.
Gil Romero confessou à polícia que o bebê, chamado Arthur Vinicius, também está morto, e detalhou o horrendo crime. Ele informou que a mãe do bebê foi morta, teve o ventre cortado com uma faca de cozinha e foi posteriormente queimada. O corpo do pequeno Arthur Vinicius foi colocado dentro de um saco, juntamente com diversos pedaços de ferro, e lançado no rio Negro.
