A Polícia Federal (PF) conduziu uma operação para apreender armas, radiocomunicadores, munição e coletes à prova de balas, destruindo simultaneamente um acampamento de garimpeiros ilegais que retomaram atividades na Terra Yanomami. As novas operações, iniciadas nesta terça-feira (16), fazem parte das “ações permanentes” no território, conforme anunciado pelo governo federal. A presença constante das Forças Armadas e da Polícia Federal visa conter o garimpo ilegal, responsável por agravar a crise de saúde na região.
Além das ações terrestres, a PF realizou um sobrevoo para mapear áreas de invasão no território. As medidas emergenciais foram implementadas após o presidente Lula classificar a situação dos Yanomami como uma “questão de Estado”. A ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara, assegurou que serão tomadas medidas para monitorar a execução de políticas públicas no território. O governo também anunciou investimentos significativos para a região.
Após um ano das primeiras medidas anunciadas em resposta à crise na Terra Yanomami, foram retomadas atividades ilegais, como pistas de pouso e garimpos, reforçando a necessidade de intervenção. A PF busca conter as ações criminosas que impactam negativamente o meio ambiente e a saúde dos indígenas. O governo destinará R$ 1,2 bilhão para “ações estruturantes” em 2024, visando a recuperação da região e a garantia da segurança dos Yanomami.
Fonte: G1
