O julgamento dos policiais militares acusados de envolvimento nas mortes de Alex Júlio Roque, Rita de Cássia Castro da Silva e Weverton Marinho Gonçalves, programado para esta segunda-feira (29), foi adiado novamente. Os jovens desapareceram em 2016 no bairro Grande Vitória, zona leste de Manaus, e a audiência estava marcada para o Fórum Henoch Reis, na zona centro-sul da cidade.
O adiamento foi solicitado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), conforme comunicado do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O pedido, assinado pelo Procurador-Geral de Justiça Alberto Rodrigues Nascimento Junior na última sexta-feira (26), alegou a impossibilidade momentânea de designar um promotor para atuar na sessão prevista para hoje.
Após comunicar a todos os presentes, incluindo réus e advogados, sobre o motivo do adiamento, a juíza de direito Patrícia Macedo de Campos, da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, remarcou o julgamento para 1º de abril de 2024, em acordo com o Ministério Público. Este é o segundo adiamento do julgamento, que inicialmente estava marcado para novembro do ano passado.