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Bolsonaro nega golpe e pede anistia para presos pelo 8 de Janeiro

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na tarde de domingo (25/02) na Avenida Paulista, em São Paulo. Vestindo camisetas amarelas, portando bandeiras do Brasil e de Israel, eles chegaram ao encontro em ônibus com placas do interior de São Paulo e de outros estados.

O ex-presidente, que está inelegível até 2030 por abuso de poder econômico pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), criticou as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu anistia àqueles que foram condenados pelos ataques de 8 de janeiro. Ele chamou os condenados de “aliados”.

“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneiras de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília”, defendeu Bolsonaro. 

O ex-presidente é investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo STF sobre o ataque de 8 de janeiro de 2023 à sede dos Três Poderes em Brasília – com tentativa de abolição do estado democrático de direito e de golpe de Estado. 

Em seu discurso, Bolsonaro admitiu a existência de uma minuta de texto que previa decretação de estado de sítio, prisão de parlamentares e ministros do STF e dava sustentação a um suposto golpe de Estado. Mas criticou as apurações criminais da PF sobre essa minuta. 

Cópias desse documento foram encontradas pela PF na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres e no escritório do PL, em Brasília, partido ao qual o ex-presidente é filiado. A minuta também foi citada nas delações do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da presidência da República.

Há ainda outros elementos que estão sendo investigados como o vídeo de uma reunião realizada no Palácio da Alvorada em julho de 2022. Na ocasião, auxiliares diretos do ex-presidente e de um grupo de militares sugeriram alternativas de ataque ao sistema eleitoral eletrônico e à eleição presidencial de 2022.

Apoiadores políticos estiveram presidentes no ato. Valdemar da Costa Neto, presidente do PL; Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama; Tarcísio Freitas, governador de São Paulo foram alguns. 

Investigado pela Polícia Federal por tentativa de golpe e preso em flagrante, durante dia 8 de janeiro, por porte de arma irregular, Valdemar discursou mais cedo em carro de som e afirmou que, graças aos eleitores de Bolsonaro, o Partido Liberal se tornou “maior partido do Brasil”.

Devido à investigação de Golpe de Estado, Bolsonaro e Valdemar não podem manter contato, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

COLUNISTAS

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