Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado é presa no RJ

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Reprodução

Júlia Andrade Carthemol, principal suspeita de matar o empresário e namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond, por envenenamento com um brigadeirão, foi apresentada à polícia na noite de terça-feira (4/6) e foi presa. A empresa acredita que foi ajudada a se esconder na Região dos Lagos.

Júlia estava foragida desde o dia 22 de maio, quando deu depoimento na 25a Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro. Na ocasião, o delegado responsável pelo caso afirmou que a prisão não era justificada legalmente.

A mãe e o padrasto de Júlia, Carla Cathermol e Marino Leandro, prestaram depoimento ainda na terça. Poco depois das 19h, eles chegaram à 25a Vice-Presidência para apresentar sua defesa.

O horário para os depoimentos estava marcado para as 15h. No entanto, Carla e Marino foram conduzidos até o Rio por policiais da cidade de Maricá porque não compareceram voluntariamente à delegacia. Em salas diferentes, eles foram ouvidos.

Em depoimento feito na segunda-feira (3/6), um funcionário de uma farmácia disse que Júlia apresentou uma receita médica para comprar o medicamento à base de morfina chamado Dimorf.

O medicamento, que a suspeita comprou no dia 6 de maio, pode ter sido usado no brigadeirão que ele comeu.

No depoimento, o funcionário afirmou que viu Júlia sair de um carro alto, prata, pelo banco do carona, antes da compra. Os representantes da farmácia apresentaram um documento interno que comprova o pagamento de R$ 158 pelo medicamento.

Eles prometeram levar a receita à delegacia em uma próxima oportunidade.

Um homem que se dizia o atual namorado de Júlia também foi ouvido. Ele entrou rapidamente no local e não quis falar com a imprensa.

A Polícia Civil pediu medidas cautelares para detectar as movimentações financeiras da suspeita. Segundo a corporação, alguns bens de Luiz já foram recuperados, como o carro da vítima.

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