Pipito foi assassinado nesta sexta-feira (7/6), acusado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro de liderar a maior milícia do estado. As autoridades consideravam que ele seria o sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho.
Ao reagir e atirar contra policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco-IE) e agentes da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Pipito foi atingido por tiros.
A troca de tiros ocorreu na favela do Rodo, na Zona Oeste de Santa Cruz. As informações são fornecidas pelo G1.
Pipito foi transportado para um hospital local antes de falecer. A empresa Rio Bus informou que o suspeito foi preso no mesmo bairro na Avenida Antares, em Santa Cruz, onde três carros foram sequestrados e usados como barricadas.
O suposto líder da milícia teve pelo menos dois mandados de prisão emitidos em seu nome pelo Tribunal de Justiça do Rio. Após Pipito ter sido identificado como um dos responsáveis pela execução de um homem, um pedido de prisão foi emitido em outubro do ano passado. O corpo da vítima foi queimado e até agora não foi encontrado.
Para a polícia, Pipito fazia parte de um bando paramilitar desde 2017, sendo considerado como um homem de guerra. O suspeito assumiu o controle de algumas áreas do grupo paramilitar da Zona Oeste após Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregar na sede da Polícia Federal em dezembro.