Nascido em junho de 1972, em Manaus, Marfran Barbosa de Araújo veio de uma família
tradicionalmente católica, originária do interior do Amazonas. O pai, Sebastião Araújo, o Sabará, veio de Urucurituba para estudar na ETFA, devido a precariedade do ensino no interior. Maria Teresa, sua mãe, oriunda de Manicoré, conheceu Sabará na Praça 14.
A família Araújo, como muitos amazonenses, conseguiu sua casa própria através da COHAB-AM e, em 1971, chegou ao bairro Japiim, ainda desprovido de saneamento básico: sem água, sem sistema de esgoto e iluminação, onde Marfran Araújo nasceu e vive até hoje.
Os quatro filhos estudaram o fundamental em colégio de padres (CEDS). Reconhecendo o esforço dos pais, dormiam na casa dos tios e acordavam de madrugada para entrar na fila e pegarem os jornais na redação, para, em seguida, vendê-los no final de semana. Marfran Araújo tinha apenas nove anos de idade nessa época.
Em 1996, como primeiro emprego, Marfran Araújo trabalhou como técnico papiloscopista, na prefeitura de Manaus, emitindo carteira de identidade, no Centro Social do Japiim, atrás da igreja Sagrada Família. O sonho de adolescente era ser advogado. Entretanto, em 2001, com a crescente preocupação mundial com o meio ambiente e o evento ECO-92, fez sua primeira faculdade em Engenharia Ambiental, pagando as mensalidades com esforço próprio.
Essa graduação lhe abriu portas, rendendo-lhe oportunidades de trabalho dentro da área e lhe gerando notoriedade dentro de sua profissão. Trabalhou como Engenheiro Ambiental na Prefeitura Municipal de Itacoatiara (PMI), na Secretaria Estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMAS).
Devido ao seu bom desempenho nas matérias, aceitou ministrar aulas na rede pública, não por vocação, mas pela necessidade de aumentar sua renda para terminar de pagar os estudos com um pouco mais de folga. Todavia, aos poucos ficou encantado com a profissão
de educador. Fez parte do corpo docente das escolas estaduais Nathália Uchôa, Petrônio Portela, Rui Araújo, Djalma Batista, inclusive SENAI.
Em 2001, na área da educação, conheceu sua esposa Maria Cinlany. Dessa união nasceram Cinlany Teresa, Marfran Emanuel e Teodoro Lucas. No primeiro ano de casados, tiveram que morar na casa dos pais de Marfran. No entanto, com muito esforço, o casal conseguiu sua casa própria no ano seguinte, no bairro onde passou sua infância.
Em 2013, realizou o sonho adolescente estudando direito no CIESA. Com inteligência, dedicação e disciplina, passou no exame da OAB, antes mesmo de concluir o último ano do curso de Direito. Possui especialização em Educação Ambiental, Transporte e Gás, Direito Penal e Processo Penal. Atualmente, elabora projetos ambientais e atua como advogado em seu escritório, no bairro do Japiim.
Sua maior motivação é a confiança dos amigos e a implementação de projetos para esporte, educação, infraestrutura e meio ambiente, através de um grupo solidificado, ajudando a comunidade onde nasceu. Com a criação do grupo político “Resgata Japiim”, obteve a unanimidade ao ser sugerido pelos membros para representar o bairro na política municipal.
