O bloqueio do Twitter, conhecido como X, no Brasil por decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, está tendo um impacto positivo nas redes sociais adversárias. A Bluesky, que é considerada um “novo Twitter”, foi desenvolvida por antigos desenvolvedores do Bluebird com o objetivo de funcionar de forma descentralizada e livre e atrair usuários de forma mais consistente desde 2023, quando Elon Musk anunciou a compra do Twitter.
Para celebrar a chegada dos brasileiros, o desenvolvedor Paul Frazee vem divulgando os marcos da rede nos últimos dias, incluindo picos de acesso históricos diariamente.
Como pode ser observado, o banimento do X no Brasil forçou a Bluesky a reformular várias coisas para lidar com a presença de tantas pessoas simultaneamente, o que levou Frazee a trabalhar durante o final de semana para ajudar a manter a estrutura.
Isso se deve ao fato de que a rede, que até então era relativamente pequena, agora tem picos diários de mais de um milhão de usuários ativos, o que pode facilmente sobrecarregar servidores inadequados. Foi exatamente isso que aconteceu, com ferramentas como “Discover” apresentando instabilidade e a própria apresentando lentidão e inconsistência em vários momentos desde a noite de 30 de agosto.
Além de criar uma infraestrutura capaz de suportar tantas pessoas sem criar novos problemas, os desenvolvedores correm para adicionar recursos que os usuários já solicitaram, como a reprodução e publicação de vídeos de até 60 segundos. Por enquanto, as chamadas de voz não estão em planos e não sabemos se teremos um sistema de verificação de identidade, seja gratuito ou pago, para garantir que os perfis de personalidades populares e empresas que estão na plataforma são realmente administrados por elas ou suas assessorias.
