Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e seus apoiadores festejaram a vitória de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, saudando o que um líder do movimento de colonos israelenses descreveu como um aliado que os apoiaria “incondicionalmente”.
Ao cumprimentar o republicano Trump, Netanyahu afirmou que o ex-líder havia realizado “o retorno mais significativo da história”.
“Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para os Estados Unidos e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e os Estados Unidos”, afirmou ele em uma declaração, que foi repetida pelos líderes dos partidos religiosos nacionalistas de extrema-direita em sua coalizão.
O Hamas, movimento militante palestino que luta contra Israel há mais de um ano na Faixa de Gaza, afirmou que a votação era um assunto dos americanos, porém, pediu o fim do “apoio cego” dos Estados Unidos a Israel.
“Pedimos a Trump que aprenda com os erros do (presidente Joe) Biden”, disse Sami Abu Zuhri, representante do Hamas, à Reuters.
O desfecho representa um alívio para a coalizão de Netanyahu, que se envolveu em atrito com a gestão democrata de Biden devido aos conflitos em Gaza e Líbano, que geraram protestos globais e tornaram Israel cada vez mais isolado no cenário internacional.
Na noite de terça-feira, com o mundo acompanhando as eleições nos Estados Unidos, Netanyahu aproveitou para demitir Yoav Gallant, um dos principais representantes do governo Biden e dos militares dos Estados Unidos no governo.
Fonte: Redação Terra