O presidente colombiano, Gustavo Petro, disse na quarta-feira (13) que estima que mais de 300 milhões de dólares serão necessários para ajuda inicial para lidar com a emergência causada pelas fortes chuvas no noroeste do país.
“Estamos na vanguarda das mudanças climáticas, porque elas ainda não param”, disse ele.
As intensas precipitações na área de Chocó resultaram em inundações devastadoras que impactaram milhares de pessoas e destruíram residências e infraestrutura em diversos municípios.
A governadora do departamento, Nubia Carolina Córdoba, lamentou a situação. “Hoje o principal pedido é que sejamos mais ágeis na atenção, tem gente que passa fome, tem gente que passa frio e isso nos dói muito. Nos dói pela impotência de saber que não conseguimos chegar em certas áreas com a velocidade que temos que fazer, é muito doloroso para nós”, afirmou ela.
Na terça-feira (12), as inundações também inundaram as ruas da capital Bogotá. Um vídeo obtido pela Reuters exibiu a remoção de barreiras rodoviárias de uma rua alagada repleta de estabelecimentos comerciais em Bogotá, enquanto os carros deslizavam vagarosamente pela água inundada.
As precipitações intensas na costa do Pacífico e nas áreas andinas da Colômbia deixaram mais de 90.000 indivíduos desabrigados e inundaram comunidades, segundo a imprensa local.
O clima severo causou inundações e desmoronamentos em toda a Colômbia, fazendo com que o primeiro presidente de esquerda da Colômbia decretasse estado de emergência nacional no domingo (10).