A polícia da Geórgia, país situado no leste europeu, confirmou a morte de 12 indivíduos em uma estação de esqui. Os mortos eram 11 indianos e um georgiano. Em um comunicado emitido no sábado (14), os agentes informaram que as vítimas mortais estavam no segundo andar acima de um restaurante indiano em Gudauri, a principal estância de esqui do país.
Conforme a nota, todas as 12 pessoas estavam empregadas no edifício onde os corpos foram localizados.
A Embaixada da Índia em Tbilisi, a capital da Geórgia, afirmou que se empenharia “ao máximo” para oferecer suporte às famílias enlutadas e que estava empenhada em trazer de volta os corpos dos 11 cidadãos indianos.
As autoridades também anunciaram que os exames iniciais não revelaram sinais de agressão nos corpos, acrescentando que um gerador de energia foi instalado perto dos quartos e acionado após a interrupção do fornecimento de energia na sexta-feira (13).
Uma investigação da polícia indica que ocorreu um homicídio culposo por negligência – o caso foi fundamentado no artigo 116 do código penal da Geórgia.
Gudauri localiza-se no cume das montanhas do Cáucaso, perto da fronteira com a Rússia. O local está ganhando cada vez mais popularidade entre os visitantes, proporcionando uma opção mais econômica em comparação aos principais resorts europeus nos Alpes.
Segundo uma empresa de consultoria local, o resort recebeu mais de 300 mil visitantes internacionais em 2023. Também há 56 quilômetros disponíveis para esquiadores, alcançando um pico de 3.277 metros.
O resort está localizado a 120 quilômetros de Tbilisi, que tem sido abalada por manifestações nas últimas semanas devido à decisão do governo cada vez mais autoritário de encerrar as negociações para entrar na União Europeia.
A polícia entrou em confronto com os manifestantes para conter as manifestações.
No último sábado (14), os parlamentares da Geórgia elegeram Mikheil Kavelashvili, um ex-jogador de futebol de extrema-direita, como o próximo líder do país, intensificando os conflitos entre o governo alinhado ao Kremlin e a oposição pró-ocidente.
