Após a negativa de Renato Gaúcho, que deseja descansar após deixar o Grêmio, o Vasco agiu rapidamente no mercado e, na quinta-feira (19), confirmou a contratação do treinador Fábio Carille. O treinador, com sua experiência e estabilidade nos clubes onde trabalhou, atende aos critérios da diretoria de Pedrinho para ocupar a posição em 2025.
Assim, o Cruz-Maltino ajusta os relógios para concentrar-se nas aquisições no mercado, com o objetivo de melhorar o plantel. Nesta quinta-feira, o clube confirmou a contratação do seu primeiro reforço: o defensor Lucas Cunha.
Portanto, o objetivo era contratar um treinador que proporcionasse estabilidade defensiva, uma das dificuldades enfrentadas pelo time durante a temporada, já que apresentou a quarta pior defesa do Brasileirão. A diretoria tem monitorado o mercado em busca de novos zagueiros, a principal dificuldade do time em 2024.
Em 2017, Fábio Carille conduziu o Santos ao triunfo na Série B do Campeonato Brasileiro, após 53 partidas, 30 triunfos, dez empates e 13 reveses. No entanto, nunca foi capaz de construir uma relação positiva com a torcida do Peixe, que mesmo durante a campanha, o chamava de “burro” e exercia pressão sobre sua atuação.
O jogador sempre teve um vínculo com o futebol, pois jogou por mais de 15 anos como jogador. Naquela época, era conhecido como Fábio Luiz e jogava como zagueiro e lateral-esquerdo. Representou equipes como Sertãozinho, Coritiba, Paraná, Gama, Grêmio Barueri e outras.
No entanto, foi como treinador que Carille obteve mais êxito, especialmente no Corinthians, clube pelo qual atuou como atleta na década de 90. Depois de encerrar a carreira, começou a trabalhar como auxiliar-técnico no Grêmio Barueri, até chegar ao Corinthians em 2009.
Antes de assumir a equipe, atuou como assistente de Adilson Baptista, Cristóvão Borges, Tite e Oswaldo de Oliveira. Em 2017, já no gramado, venceu o Paulistão ao vencer a Ponte Preta. Em seguida, após um primeiro turno sem derrotas, conquistou o título do Brasileirão no término da temporada.
Em 2018, conquistou o bicampeonato estadual, após vencer a final contra o rival Palmeiras. No entanto, aceitou a oferta do Al-Wehda, da Arábia Saudita. De volta ao Timão, voltou a conquistar o Paulistão, desta vez sobre o São Paulo, em 2019, mas oscilou no Brasileirão e foi demitido depois da goleada por 4 a 1 para o Flamengo.
Em seguida, se aventurou novamente no futebol árabe, no Al-Ittihad. Assumiu o Santos pela primeira vez em 2020 e ajudou a equipe a permanecer na elite e garantir uma vaga na Sul-Americana. No Estadual do ano seguinte, não resistiu ao revés por 3 a 2 para o Mirassol.
Por fim, teve uma passagem relâmpago pelo Athletico-PR durante 21 dias. Ao todo, foram sete partidas, com três vitórias e quatro derrotas. A direção rubro-negra demitiu o treinador após ser goleado por 5 a 0 para o The Strongest pela Libertadores 2022. Em junho daquele ano, assumiu o V-Varen Nagasaki, antes de voltar ao Alvinegro Praiano.
Fonte: Portal IG