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Violência pós-eleição deixa mais de 120 mortos em Moçambique

Segundo a organização da sociedade civil Plataforma Decide, pelo menos 121 indivíduos perderam a vida em dois dias de confrontos com as forças de segurança em Moçambique.

Os óbitos ocorreram durante manifestações organizadas pela oposição após a Suprema Corte de Moçambique (Suprema Corte) confirmar, nessa segunda-feira (23/12), a controvertida vitória da Frelimo nas eleições de outubro para a Presidência e o Parlamento, sob suspeitas de fraude.

De acordo com o sistema judicial da nação africana, Daniel Chapo, o candidato do governo à Presidência, venceu Venâncio Mondlane com uma vantagem de 65% contra 24%.

Desde 1975, quando Moçambique se tornou uma nação independente, o Frelimo assumiu o poder. As eleições têm provocado violentos confrontos, resultando em um total de 248 vítimas fatais desde outubro. Segundo a agência de notícias AFP, um porta-voz da diplomacia americana mencionou “a ausência de transparência” nas eleições.

No Twitter, Mondlane, que tem solicitado aos seus seguidores manifestações pacíficas, anunciou que se autoproclamará presidente eleito no dia 15 de janeiro. Em outubro, ele abandonou o país após a morte de seu advogado e de um representante de um outro partido de oposição.

Ele acusou, nesta quinta-feira (26/12), as forças de segurança de promover a desordem com o objetivo de possibilitar a decretação de um estado de emergência.

Na capital de Moçambique, manifestantes montaram barricadas e saquearam lojas e instituições financeiras. As eleições têm provocado violentos confrontos, resultando em um total de 248 vítimas fatais desde outubro. Segundo a agência de notícias AFP, um porta-voz da diplomacia americana mencionou “a ausência de transparência” nas eleições.

No Twitter, Mondlane, que tem solicitado aos seus seguidores manifestações pacíficas, anunciou que se autoproclamará presidente eleito no dia 15 de janeiro. Em outubro, ele abandonou o país após a morte de seu advogado e de um representante de um outro partido de oposição.

Ele acusou, nesta quinta-feira (26/12), as forças de segurança de promover a desordem com o objetivo de possibilitar a decretação de um estado de emergência. Na capital de Moçambique, manifestantes montaram barricadas e saquearam lojas e instituições financeiras.

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