Justiça livra dono de supermercado Vitória, mas promotor contesta

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A Justiça do Amazonas decidiu, nesta quarta-feira (26), pela impronúncia de cinco pessoas acusadas no assassinato do sargento do Exército Lucas Ramon Guimarães, ocorrido em setembro de 2021. A impronúncia é uma decisão judicial que rejeita a acusação, encerrando a primeira fase do processo no Tribunal do Júri, por falta de provas suficientes para levar os réus a julgamento. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) entrou com recurso contra a decisão nesta quinta-feira (27).

Entre os impronunciados estão Joabson Agostinho Gomes, dono da rede de supermercados Vitória, Romário Vinente Bentes, gerente de uma das unidades, e Kamylla Tavares da Silva, Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos. A decisão, assinada pelo juiz Fábio Lopes Alfaia, também revogou as medidas cautelares impostas a esses acusados, com a expedição dos respectivos contramandados.

O assassinato de Lucas Ramon Guimarães aconteceu em uma cafeteria de sua propriedade, localizada no bairro Praça 14, em Manaus. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem entrou no estabelecimento e executou o militar, fugindo em seguida de moto. Silas Ferreira da Silva, acusado de ser o executor, foi preso e teve sua prisão preventiva mantida. Ele confessou o crime, fornecendo detalhes sobre a execução e informando que foi contratado por uma funcionária do supermercado Vitória, que também lhe entregou um celular para facilitar a comunicação durante a execução do homicídio.

O promotor de Justiça Márcio Pereira de Mello, da 105ª Promotoria de Justiça de Manaus, argumenta que Joabson Agostinho Gomes, como mandante, e os demais acusados devem ser levados a julgamento no Tribunal do Júri. Segundo o MP, a motivação do crime foi um relacionamento extraconjugal entre o sargento, que era casado, e a esposa de Joabson.

Confira as acusações:

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