Diante da escalada do conflito entre Israel e Irã, países seguem intensificando esforços para retirar seus cidadãos da região. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, informou nesta quarta-feira (18) que 791 cidadãos chineses foram evacuados do Irã desde o início dos ataques. Outros mil estão em processo de retirada e realocação para áreas seguras.
A embaixada chinesa em Israel também emitiu um alerta recomendando que seus cidadãos deixem o país pelas fronteiras terrestres “o mais rápido possível”, segundo informações do jornal China News Service.
A Grécia foi outro país que realizou operação de repatriação. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores grego, 105 pessoas, incluindo cidadãos da Grécia e de outros países como Albânia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, França, Alemanha, Geórgia, Hungria, Itália, Lituânia, Romênia, Suécia, Suíça e Estados Unidos, foram retiradas de Israel.
O conflito, que chega ao sexto dia consecutivo, teve início após Israel lançar o que chamou de “ataque preventivo” contra instalações nucleares do Irã. O governo israelense afirma que o objetivo da operação, batizada de Leão Ascendente, é impedir que o Irã desenvolva armas nucleares.
Em resposta, o Irã lançou centenas de drones e mísseis contra o território israelense. No sábado (14), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que a ofensiva israelense continuará e prometeu atacar “todas as bases iranianas”.
Na madrugada desta quarta-feira, as Forças de Defesa de Israel informaram ter atingido um local de produção de centrífugas e diversas instalações de fabricação de armamentos ligadas ao regime iraniano.
O porta-voz Guo Jiakun agradeceu aos países que estão colaborando com as evacuações e destacou que a China continuará monitorando a situação para proteger seus cidadãos.