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Projeto Meio Ambiente já tem mais de duas décadas aplicando valores aos jovens do Amazonas

Anualmente, mais de 2 mil estudantes participam diretamente do projeto que conta, inclusive, com rodadas de debates

Não é de hoje que a questão ambiental, e consequentemente climática, tem ganhado destaque nacional e internacional. Principalmente por estarmos localizados em uma das florestas tropicais mais importantes do mundo. Buscando aplicar valores e posturas aos jovens do Amazonas, o Colégio Lato Sensu criou, há mais de duas décadas, o Projeto Meio Ambiente, que, atualmente, conta com 2 mil jovens participando diretamente todos os anos.

 “O projeto surgiu do objetivo de trazermos os desafios e as questões ambientais vivenciadas no mundo contemporâneo, de forma significativa, para dentro do currículo escolar. Desenvolver nos alunos a consciência e a postura de protagonistas da evolução e transformação dessas questões”, explica a professora Olívia Portantiolo, diretora pedagógica de todas as unidades do Colégio Lato Sensu.

De acordo com ela, o formato das atividades evoluiu ao longo do tempo. Iniciou como feira de conhecimentos/cultural e, hoje, está focado em rodadas de debates com propostas de intervenção, desde o Ensino Fundamental, chegando ao Ensino Médio com a simulação da Organização das Nações Unidas (ONU), em comitês de debate multilaterais, abrangendo aspectos mais complexos do exercício da cidadania.

 “Buscamos ensinar valores e posturas essenciais para os desafios que o mundo impõe e para que, de fato, o estudante tenha condições de se desenvolver enquanto cidadão pleno do mundo. Respeito, ética, solidariedade, responsabilidade e sustentabilidade (não apenas ambiental, mas suas múltiplas esferas) são reforçados durante todas as ações”, destaca a professora.

As atividades são adequadas a cada fase/faixa etária e envolvem desde pesquisa até o estudo dirigido, passando pela construção de conteúdos variados tais como infográficos e gráficos, campanhas de conscientização, artigos e resoluções, além de debates com colegas e professores, e elaboração de propostas de intervenção e protótipos.

            Um dos destaques, sem dúvida, são as rodadas de debates com simulações da ONU. Os estudantes assumem o papel de diplomatas e precisam debater os temas e propor soluções ou propostas de mitigação dos problemas, respeitando a um conjunto complexo de normas que garantem uma postura adequada diante das questões que se impõem.

“O projeto está, ainda, linkado significativamente com documentos orientadores para metas globais relacionadas com o desenvolvimento sustentável, como a Agenda 2030, da ONU, que indica 17 objetivos e 169 metas globais para erradicação da pobreza e promoção da dignidade para todos, a partir do que o planeta oferece, garantindo continuidade dessas condições às próximas gerações”, salienta a professora.

Também conforme Olívia, o engajamento dos alunos é altíssimo, em todas as etapas de construção. “Eles (estudantes) ficam muito motivados e conscientes dos objetivos do projeto e de seu papel/responsabilidade na solução colaborativa dos problemas que afligem a sociedade hoje. Continuaremos evoluindo sempre, como temos feito até aqui, garantindo que o Projeto Meio Ambiente ganhe sempre maior relevância e significado na formação dos alunos”, finaliza ela.

COLUNISTAS

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