Instituições parceiras da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (Coij/TJAM) nas ações do “Projeto Protegendo Filhos, Transformando Vidas” foram hoemageadas na tarde dessa quarta-feira (05/10), em evento que aconteceu no auditório do Centro Administrativo Des. José de Jesus F. Lopes – Anexo à Sede do Tribunal.
Com a presença da presidente em exercício da Corte, desembargadora Graça Figueiredo, e da coordenadora da Coij, desembargadora Joana Meirelles, a solenidade também foi marcada pela apresentação dos resultados do projeto, que teve início em 2019 com atendimento de 45 internas do sistema prisional e suas famílias e, atualmente, conta com 80 mães e 171 crianças e adolescentes amparados pela rede de apoio.
Os parceiros internos da Coij na iniciativa, são: o Juizado da Infância e da Juventude Cível; o Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania Cível (Cejusc-Cível); a 1.ª Vara de Execução Penal e o Núcleo de Advocacia Voluntária.
Para o desenvolvimento de suas ações, o projeto da Coij/TJAM tem Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados com o Ministério Público do Amazonas, por meio de suas promotorias de Justiça da área da Infância e da Juventude; com a Defensoria Pública do Amazonas, por meio da Defensoria da Infância e da Juventude; com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap/AM); com a Secretaria Estadual de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc); com a Secretaria Estadual da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); com a Secretaria Municipal de Educação (Semed); com a Secretaria Estadual de Saúde (Ses-Am); com a Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa; com o Centro de Educação Tecnológica (Cetam); com a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seduc) e com a Universidade Nilton Lins.
Voltado para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes filhos de mulheres em situação de privação de liberdade, o “Protegendo Filhos, Transformando Vidas” busca assegurar aos assistidos o amparo legal com a oportunidade de acesso à emissão de documentos pessoais; a acompanhamento psicológico e de saúde; acesso à educação e à cultura, à profissionalização; assim como a convivência mútua em espaços de encontros entre mães e filhos.
Assistidos
“Tenho três netos, de 16, 14 e 10 anos, sendo atendidos pelo projeto com apoio na parte de saúde, educação e na parte legal. Sou grata a Deus, porque o projeto tem ajudado nossa família e sou grata a todos que apoiam, aos juízes que realizam esse projeto que tem nos amparado em todos os sentidos e nos sustentado”, diz a mãe de uma detenta, que atualmente cuida dos netos, e que participou nesta quarta-feira da solenidade no TJAM.
Integrante de uma família assistida pelo projeto da Coij/TJAM, uma adolescente que também participou do evento de quarta-feira falou da recpercussão do projeto em sua vida. “O projeto tem a capacidade de mudar a realidade de diversos jovens que, assim como eu, também têm sonhos. Não é pela realidade de nossos pais e pelos seus atos que devemos ser julgados. Esse projeto me permite realizar o sonho de me tornar um profissional da saúde e hoje agradeço à Universidade Nilton Lins pela oportunidade “.
