Durante esta semana, a população manauara buscou muito a edição do “Manaus Passo a Paço 2024”. Como resultado, cambistas estão vendendo pulseiras que permitem acesso ao festival de forma não autorizada. As pulseiras são vendidas por R$ 5,00 a R$ 150,00 nas redes sociais.
Esta quinta-feira (05), o festival começa e dura até sábado (07). Os usuários estão furiosos com a situação e a consideram inaceitável a promoção de um produto que deveria ser distribuído gratuitamente. Um internauta comentou em uma publicação: “Acho muito errado pagar por um evento público que é financiado com recursos públicos para passar mal de calor e aperto”.
A frustração também se voltou para a organização do evento. Críticas apontam falhas na logística de distribuição das pulseiras. “Por essas e outras, as pulseiras deveriam ser distribuídas na entrada do evento após a apresentação do QR code junto com a identidade. Organização péssima!” escreveu um usuário. Outro internauta questionou a eficácia das medidas de controle: “Agora me diga que a política vai mudar, com o pessoal se aproveitando para vender pulseiras de um evento gratuito?”
Em resposta as críticas, Jender Lobato, diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), usou as redes sociais para assegurar que “não haverá comercialização de pulseiras para a entrada no evento”. A declaração visa esclarecer que a venda das pulseiras não tem respaldo oficial e que qualquer transação desse tipo é ilegal.
A demanda por pulseiras aumentou nos últimos dias, criando filas nos pontos de retirada. Para receber a pulseira sem custo, as pessoas que desejam recebê-la devem apresentar um comprovante de inscrição, um documento de identidade com foto e um quilo de alimentos não perecíveis. Os locais de troca incluem as unidades do Vitória Supermercados, Shopping Phelippe Daou, CSU do Parque Dez e a Casa de Praia Zezinho Corrêa.
Além das questões de acesso, a organização também informa que crianças menores de 12 anos têm restrições em alguns palcos, sendo necessário observar a faixa etária permitida para cada um deles.