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Chuvas no RS atinge quase 85% dos municípios do estado

O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas. 

Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão 67,4 mil pessoas. 

Há previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, com com chuvas de mais de 100 milímetros. A partir desta quinta-feira (9), a previsão é de tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair, chegando a 4 graus Celsius (ºC) nas regiões mais frias. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 12ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Mortos e desaparecidos

Nesta quinta-feira (9), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes devido às intensas chuvas que têm atingido o estado desde o dia 26 do mês passado. Com isso, o número de óbitos confirmados aumenta para 107. Uma morte ainda está em fase de investigação. Conforme o boletim mais recente emitido pelo órgão estadual às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas encontram-se desaparecidas em decorrência do desastre climático, que afetou cerca de 1,47 milhão de habitantes nos 425 municípios atingidos.

Os registros também apontam que 164.583 indivíduos tiveram que deixar suas residências e procurar abrigo temporário na moradia de parentes ou amigos, aguardando a diminuição do nível das águas para retornarem para casa. Além disso, 67.542 pessoas estão desabrigadas, sem ter um local para se abrigar, e precisaram buscar refúgio em abrigos públicos municipais.

Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

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