O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta quinta-feira (5) que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a banca responsável pela segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”.
A FGV ficará encarregada de todo o processo seletivo, incluindo planejamento, aplicação das provas, processamento de resultados e logística. A coordenação geral continuará sob responsabilidade do MGI.
Nesta nova edição, o concurso ofertará 3.652 vagas distribuídas entre 36 órgãos da administração pública federal — número superior ao da edição anterior, que contemplou 21 instituições.
Cronograma
As provas do CNU 2 serão aplicadas em 228 municípios brasileiros. A avaliação será dividida em duas fases:
- Julho: Publicação do edital e abertura das inscrições
- 5 de outubro: Prova objetiva para todos os candidatos
- 7 de dezembro: Prova discursiva, apenas para os aprovados na 1ª fase
- Fevereiro de 2026: Divulgação do resultado final
O que muda na nova edição
Entre as principais novidades da segunda edição estão:
- Aplicação das provas em dois dias (objetiva e discursiva)
- Ampliação de blocos temáticos (de 8 para 9)
- Aumento do número de órgãos participantes
- Fim do preenchimento manual dos cartões-resposta (“bolinhas”)
Os candidatos poderão escolher múltiplos cargos dentro de um mesmo bloco temático, com base em uma lista de preferências.
A edição deste ano também selecionará servidores para duas novas carreiras transversais no governo federal: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. O objetivo, segundo o MGI, é reforçar a diversidade e a eficiência no serviço público federal.