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segunda-feira, abril 21, 2025
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Fugitivos de Mossoró fizeram família refém nessa sexta, diz polícia

Os investigadores envolvidos nas operações de busca pelos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró (RN) afirmam que os dois detentos fizeram uma família de reféns na noite desta sexta-feira (16), levando consigo dois celulares e carregadores.

Segundo relatos dos familiares aos investigadores, os fugitivos realizaram várias chamadas pelo WhatsApp, algumas delas para a capital do Rio de Janeiro, identificadas pelo DDD. O interlocutor possuía um sotaque característico e afirmou estar no Rio. De acordo com as apurações, os fugitivos têm vínculos com o Comando Vermelho.

Durante o período em que estiveram na residência dos reféns, os fugitivos se alimentaram e partiram novamente cerca de quatro horas depois, levando mantimentos consigo. Não houve relatos de violência durante o ocorrido.

A força-tarefa encarregada de capturar os fugitivos espera encontrá-los nas próximas horas, uma vez que ainda estariam dentro do perímetro de 15 quilômetros da área.

Segundo os investigadores, a família informou que os fugitivos ainda estariam vestindo roupas bastante sujas, usando boné e calça, sendo um deles com uma camisa clara e o outro com uma camisa escura. Eles chegaram à residência por volta das 19h30 e permaneceram lá até pouco depois da meia-noite.

A família disse aos investigadores ainda que os dois chegaram pelo mato (a casa fica em zona rural, voltada para a mata), e demonstraram desconhecer onde estavam.

Eles perguntavam a todo momento a localização, como se chegava ao Ceará e se estavam longe do litoral. Foram informados que estavam muito próximos da penitenciária da qual fugiram, e que havia um bloqueio na rua perto de Mossoró.

As fugas, fato inédito em presídios federais, ocorreram na passagem de terça (13) para quarta-feira (14), mas os agentes da penitenciária só detectaram a ausência dos homens na manhã de quarta, quando as buscas começaram a ser realizadas.

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho. Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho.

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