Apesar de admitir menor crescimento econômico em 2021 e 2022, as projeções da equipe econômica para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) nos dois anos estão um patamar acima das expectativas do mercado financeiro.
Enquanto para este ano, o governo espera que a economia avance 5,1%, ante 5,3% projetado em setembro, no ano que vem a previsão é de alta de 2,1%, ante 2,5% estimado antes.
Os números foram atualizados pelo Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica da pasta no Boletim Macrofiscal, nesta quarta-feira (17).
“Entre fatores positivos para impulsionar o crescimento em 2021, elencam-se o bom carregamento estatístico de 2020, a taxa de poupança elevada, a rápida recuperação do investimento, o mercado de crédito robusto e a recuperação dos serviços – especialmente dos prestados às famílias, que ainda estão abaixo do nível pré-pandemia”, destaca o documento.
Como ameaça a esse avanço da atividade econômica este ano, a SPE admite o risco hídrico e o risco de um eventual recrudescimento da pandemia.
Já para o ano que vem, as projeções de crescimento “fundamentam-se em dados positivos do mercado de trabalho, que vem se recuperando da queda na pandemia, e no alto volume de investimento contratado para o ano que vem, em parte decorrente de leilões e concessões”.
O documento ainda destaca a expectativa de retomada do emprego informal e de que o nível de ocupação e a taxa de participação voltem à níveis históricos.
Com informações da CNN Brasil