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Marçal provoca novamente Datena e Nunes durante debate na TV

O primeiro debate após a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB), conduzido pelo Uol/RedeTV nesta terça-feira, 17, foi marcado por tensão nos primeiros momentos, mas acalmou-se à medida que as acusações se tornaram repetitivas. Ao contrário do que aconteceu no último domingo, nenhum candidato abandonou o púlpito e não houve risco de agressão física.

No entanto, verbalmente, o encontro teve momentos acalorados, quase sempre com a participação ativa de Marçal. O influenciador começou sua intervenção afirmando que Datena “não é homem”, um insulto que levou o apresentador a perder o controle e atacá-lo no debate da TV Cultura. Ele também afirmou que o tucano se comportou como um “orangotango”. “Eu não bato em covarde duas vezes. Covarde, apanha uma vez só”, respondeu Datena, acrescentando que não iria cair nas provocações do ex-coach novamente.

Confira o vídeo:

Reprodução/Uol

A disputa seguinte foi marcada pela tensão, quando Marçal e Ricardo Nunes (MDB) se desentenderam aos berros fora dos microfones quando o tempo de fala já havia acabado. Eles desconsideraram as advertências da mediadora e acabaram sendo advertidos.

O ex-coach tentou insultar Nunes, chamando-o de “Bananinha” e “tchutchuca do PCC” [Primeiro Comando da Capital]. Ele também mencionou um boletim de ocorrência por ameaça e violência feito por sua esposa, Regina Nunes, e afirmou que ele será detido em uma eventual administração sua.

O prefeito retrucou Marçal afirmando que ele agride todos e que “ele saiu da prisão, mas a prisão não saiu dele”. O postulante do PRTB também tentou aborrecer Guilherme Boulos (PSOL), relembrando o incidente da campanha de 2014.

Nunes e outros candidatos relembraram, por diversas vezes, que Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado, em 2010. Marçal figurou como réu em ação que envolvia supostos criminosos que desviaram dinheiro de contas de bancos, como Caixa e Banco do Brasil. A punição do candidato foi declarada prescrita, ou seja, não pode ser aplicada pois o prazo previsto pela lei para que isso ocorresse foi ultrapassado.

Em um momento específico, Marçal se referiu a Boulos como “Boules”, uma referência à prática da linguagem neutra promovida por segmentos da esquerda. A mediadora solicitou que ele chamasse o oponente pelo nome. Então, o influenciador colocou um adesivo na boca, indicando que estava sob censura por não poder usar apelidos divertidos.

“Marçal, você vive de mentiras, ataca, mente e depois toma uma cadeirada. Não vou cair na sua provocação porque ela tem prazo de validade, só dura três semanas”, disse Boulos, insinuando que o adversário será derrotado no primeiro turno. O ex-coach havia perguntado sobre as vezes em que o candidato do PSOL foi preso ou conduzido à delegacia.

A rede de televisão, que organiza o debate em colaboração com o portal UOL, fixou as cadeiras no chão para prevenir que a cadeirada ocorra novamente. A distância entre o apresentador e o influenciador será maior do que na última semana. Os púlpitos estão na seguinte sequência: Boulos, Datena, Nunes, Tabata, Marina e Marçal. Aqueles que infringissem as normas poderiam ser advertidos pela mediadora, suspensos do bloco em caso de reincidência e expulsos se persistirem em não cumprir os termos acordados.

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