A Amazônia é um território que transpira arte e cultura desde as seivas de suas florestas, percorrendo os afluentes dos nossos rios, o seu povo e ritmos. A cultura popular amazônica se faz presente em vários cantos do mundo a partir de seus povos. Em São Paulo, para celebrar e protagonizar a arte amazônica, o cantor e compositor Marcelo Nakamura traz sua “Bajara” – embarcação amazônica – em circulação para celebrar seus 15 anos de trajetória artística percorrendo do boi ao brega, passando pelo carimbó, cumbia e beiradão. Nascido em Belém e criado em Manaus, Naka traz na bagagem vários sucessos e parcerias de renome, como a música que dá nome à circulação “A Bajara”, de composição do amazônida e com participação do grande cantor pernambucano Otto, além de Geris Ked e Murilo Modesto. O show mistura a cena tradicional amazônica e sua produção autoral – dispostas em seus dois discos “Psycho Bagaceira e “Naka & Os Piranha – completamente conectado com suas raízes a partir dos ritmos, dialetos e a cultura dos povos tradicionais da região amazônica.
Sobre Marcelo Nakamura: Nascido em Belém do Pará em 1986, aos dois anos de idade Marcelo Nakamura se mudou para Manaus, onde desenvolveria seu interesse pelas artes. Em 2008, Marcelo deu início a sua carreira musical, tocando em bandas locais, como Cumbuca Maria, Canhamukaya e Tribo Zaggaia, com a qual lançou seu primeiro disco em 2016, intitulado Psycho Bagaceira. O álbum chamou a atenção de público e crítica com sua mistura de carimbó, beiradão e brega, entre outros ritmos. Autodidata, buscou percorrer o Brasil atrás de musicalidades em suas mais variadas nuances. Percorreu 16 estados brasileiros (Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espirito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.)
Integrou as bandas Canhamukaya, Pé de Selva, Tribo Zaggaia, Os Maninhos. Com o nome em ascensão e composições gravadas por outros artistas manauaras, em 2019 Marcelo Nakamura passou uma temporada em São Paulo e, lá, gravou seu segundo disco, chamado Naka & os Piranha, que contou com a participação de músicos paulistas e até do pernambucano Otto. Atualmente o cantor e compositor reside em São Paulo, faz parte da rede do Festival Amazônico Puxirum e também integra o Coletivo Caboquice, coletivo formado por artistas de diversos lugares da Amazônia residentes em São Paulo.
Para além de comemorar sua trajetória, esse projeto é também uma oportunidade para que as pessoas conheçam nesse show uma grande variedades dos ritmos, danças e costumes da região Norte através dele e de outros artistas da região que também estarão no palco, festejando esse grande momento para a cultura do nosso país.
AGENDA:
31/08 (QUI) – 19H CENTRO CULTURAL OLIDO
09/09 (SAB) – 15H CASA DE CULTURA SANTO AMARO
16/09 (SAB) – 17H LARGO DO CAFÉ
29/09 (SEX) – 19H CENTRO DE CULTURAS NEGRAS
30/09 (SAB) – 19H VILA ITORORÓ
Fonte: Assessoria