A culpabilização materna foi o fio condutor para a criação da campanha de Dia das Mães do Boticário deste ano, que assumiu como conceito a #MatenidadeSemJulgamentos.
O tema foi o ponto comum entre os mais diversos grupos de mães ouvidos pela marca: colaboradoras, revendedoras, consumidoras e influenciadoras parceiras. A maioria absoluta, independente da região do país ou classe social, demonstra a exaustão de enfrentar julgamentos constantes exercendo a maternidade à sua maneira dentro de suas realidades.
Para contribuir ainda mais com esse diálogo, a marca firma parceria com a Free Free, organização global que atua pela liberdade de meninas e mulheres, para ampliar os debates acerca da maternidade. É assim que nasce o manifesto pelo acolhimento materno, conteúdo cocriado pela marca e a organização com objetivo de trazer mais acolhimento, empatia e amor para as mães.
Há números que refletem a urgência do tema e a importância de trazer profundidade a uma questão que é tão latente na sociedade contemporânea. Segundo um estudo liderado pelo Instituto Ipsos¹, em 2021, 46,3% das brasileiras conviveram com o sentimento de terem sua maternidade julgada frequentemente – número acima da média geral do levantamento, que aconteceu em 28 países. No Brasil, que aparece em quarto lugar no ranking, os motivos dos julgamentos são, principalmente, relacionados a críticas sobre o comportamento dos filhos (36%) ou pela suposta falta de limite colocada (49%).
Em um contexto cada vez mais tecnológico, o comportamento das mães – em especial daquilo que elas compartilham nas redes sociais – parece seguir como pivô de julgamentos. Grande parte delas são constantemente cobradas e colocadas como únicas responsáveis pelos filhos, mesmo as que estão casadas ou em um relacionamento estável – ao mesmo tempo, muitas relatam que seus parceiros não são cobrados da mesma forma. Esse sentimento é refletido em um outro estudo, desta vez de 2019, liderado pela Noz Pesquisa e Inteligência², em conjunto com a Associação CineMaterna, que consultou mais de 2 mil mães brasileiras, e chegou ao seguinte resultado: apesar de 88% das pesquisadas ser casada ou estar em relacionamento estável, apenas 67% diz ter o apoio do pai do bebê.
A Free Free atua em prol da liberdade de mulheres do abuso físico, emocional e financeiro e tem como objetivo promover um mundo mais saudável, próspero e estável para todos.