Pedro Maron, de 11 anos, que mora em Brasília, é cego de nascença. E como a maioria das crianças desta idade, deseja colecionar as figurinhas da Copa do Mundo. Para que ele pudesse se divertir, os pais adaptaram o álbum em braille.
Em entrevista para o UOL Esporte, Marcos Barretto, pai de Pedro, contou que tudo começou na Copa de 2018.
“Ele chegou em casa e falou que todos os amigos só falavam sobre isso na escola e que ele queria participar. Aí, perguntou para sua mãe [Tatiana Maron] se podia brincar também, e ela falou que iria dar um jeito de adaptar o álbum. Com isso, Tatiana pesquisou para ver como podia fazer a adaptação”, disse à reportagem do UOL.
E continuou: “O álbum desse ano foi mais tranquilo, porque a gente já tinha a experiência de como fazer e também pelo fato de ter mudado a disposição das figurinhas. Nas edições anteriores, as numerações iam de um até 600, e nessa cada página tem 20. Então, o Pedro consegue se situar. A gente colou etiquetas nos espaços para as figurinhas, mas ele precisa da nossa ajuda para abrir os pacotes, saber quem são os jogadores e colar. Não dá para colocar braille em tudo”.