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Pix parcelado: o que é, como usar e como não se endividar

De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo Sebrae, estima-se que 62,3 milhões de consumidores brasileiros possuem contas parceladas no cartão de crédito, crediário, cheques pré-datados ou em cartões de lojas.

Com o grande uso de crédito pelos brasileiros, não é de se estranhar que o Pix também passe a oferecer essa possibilidade. No entanto, quem se antecipou ao Banco Central para permitir parcelamento pela modalidade foram os bancos privados, cada um em sua própria plataforma. “Na prática, o que acontece é que o consumidor está pedindo ao banco um ‘adiantamento’ do valor a ser pago”, explica o CEO da plataforma de orientação financeira n2 app, André Barretto.

Pix Parcelado

A pessoa efetua o pagamento e seleciona o número de parcelas, podendo ver quais os juros que serão aplicados sobre essa operação. O recebedor do pagamento terá o valor integral imediatamente, como em uma transação comum via Pix, mas o valor só será debitado da conta do pagador a cada parcela. Para as instituições que oferecem o serviço, o lucro está nos juros que incidem sobre o parcelamento, pois essa modalidade funciona como um empréstimo pessoal.

O parcelamento do Pix não é uma funcionalidade oficial oferecida pelo Banco Central, mas a instituição já tem planos para ampliar as maneiras de usar esse recurso: o Pix Garantido, projeto que está em fase de testes, deve permitir o parcelamento de compras de forma semelhante a um cartão de crédito. Essa função deve ser disponibilizada para os usuários a partir do segundo semestre de 2022.

Cuidado para não se endividar

Segundo Barretto, um dos principais cuidados que o consumidor deve ter é para não se endividar. “A possibilidade de parcelamento pode fazer com que as contas saiam do controle. Quem não tem o hábito de acompanhar de perto os próprios gastos pode acabar se perdendo e gastando mais do que deveria”, diz.

Considerando o Pix parcelado como um “empréstimo pessoal”, é importante entender em que situações esse parcelamento faz sentido e como ele funciona. “Idealmente, o crédito deveria ser solicitado pelas pessoas físicas apenas para adquirir patrimônio, como a compra de uma casa ou um carro, por exemplo. Gastos do dia a dia, como compras em supermercados, lojas e outros estabelecimentos, também em um cenário ideal, não deveriam depender do crédito”, explica o CEO. As condições de crédito também podem variar de cliente para cliente, pois é concedido a partir de análise de perfil de cada indivíduo, o que significa que as taxas de juros variam de acordo com a pontuação de risco de crédito do cliente.

Para que a vida financeira não fique desequilibrada, é importante manter o orçamento em dia e entender as despesas e entradas. “Transformar a relação com seu dinheiro em uma rotina e saber quanto você ganha e quanto você gasta na semana é o primeiro passo para evitar se enrolar em meio a dívidas”, ressalta Barretto.

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