Após uma investigação que se estendeu por dez meses, a Polícia Federal (PF) de São Paulo encerrou um inquérito envolvendo o influenciador fitness Renato Cariani. Ele e mais dois amigos foram indiciados por suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de drogas destinadas ao narcotráfico. Os crimes imputados incluem tráfico equiparado, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Embora tenham sido indiciados, os três investigados respondem em liberdade, conforme decisão da PF. O relatório final da investigação foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que decidirá sobre possíveis denúncias. A Justiça Federal será responsável por julgar o caso, com a possibilidade de prisão caso sejam condenados.
Renato Cariani, conhecido por sua influência no mundo fitness com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram, é sócio de Roseli Dorth na empresa Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda., suspeita de participar do esquema criminoso. A PF afirma ter evidências do envolvimento deles, incluindo interceptações telefônicas autorizadas judicialmente. As investigações apontam que a empresa falsificava notas fiscais para desviar insumos químicos, totalizando cerca de 12 toneladas entre 2014 e 2021.
Os advogados de defesa de Renato Cariani e Roseli Dorth contestam as conclusões da PF, argumentando que suas clientes não têm relação com os crimes investigados. Renato Cariani, em vídeo nas redes sociais, negou seu envolvimento no esquema e defendeu a empresa da qual é sócio. A investigação ainda aguarda mais provas para indiciar outros suspeitos e busca esclarecer o destino e os envolvidos na comercialização das drogas produzidas.
Fonte: G1