A rede de livrarias Saraiva teve sua falência decretada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo na sexta-feira, 6. Esta decisão veio após a Saraiva ter declarado autofalência na quarta-feira, 4. A rede estava em processo de recuperação judicial desde 2018, devido a uma dívida que alcançava quase R$ 700 milhões.
O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho acatou o pedido e reconheceu o “descumprimento do plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a falida e a apresentação da relação de credores.” A falência implica que os ativos remanescentes da Saraiva formarão a massa falida, que será controlada por um administrador judicial. Os recursos obtidos com a venda desses ativos serão destinados ao pagamento dos credores, seguindo uma ordem de prioridade que começa com os credores trabalhistas, seguidos pelos com garantia real e os tributários.
Em meados de setembro, a Livraria Saraiva reportou a demissão de seus funcionários e fechou suas últimas cinco lojas físicas. A rede, que já foi a maior do Brasil, enfrentou dificuldades financeiras e desafios no mercado de livrarias antes de chegar a esse desfecho.
Fonte: G1