Supervisor é suspeito de estuprar estudante dentro de hospital em MG

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Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais está apurando a suspeita de que Thiago Fernandes Mattos da Costa, de 37 anos, tenha estuprado uma aluna de biomedicina de 23 anos no Hospital Orizonti, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), onde trabalha como supervisor de cobrança.

A Delegacia Especializada em Combate à Violência Sexual está investigando o delito, que supostamente aconteceu em agosto deste ano.

Conforme a acusação, a vítima, que atuava na área de faturamento, denunciou que o supervisor fazia investidas frequentes e comentários sobre sua aparência física. A aluna declarou que, alguns dias mais tarde, o suspeito passou as mãos em suas partes íntimas e, em outra ocasião, a teria empurrado contra a parede, colocado a mão em sua calcinha e realizado o ato.

De acordo com o relato da jovem, o crime teria acontecido no dia 28 de agosto. Ela relatou que chegou em casa em prantos e foi direto para o chuveiro, porém não conseguiu comunicar o incidente de imediato. No dia seguinte, ele comunicou o incidente ao departamento de Recursos Humanos (RH) da companhia em que atuava, contudo, deixou o cargo em 2 de setembro.

Apenas algumas semanas mais tarde, a aluna fez a denúncia e contratou advogados para monitorar o caso. O supervisor foi temporariamente afastado e um processo interno de investigação será aberto.

Em nota, a Sccooper Cooperativa afirmou que “não tinha conhecimento prévio acerca da denúncia apresentada contra o colaborador mencionado, tendo tomado ciência dos fatos somente após contato realizado por veículo de imprensa”.

A cooperativa reforçou seu compromisso com a ética e governança corporativa. “Reafirmamos o nosso compromisso com a promoção de um ambiente de trabalho ético, respeitoso e em consonância com as melhores práticas de governança corporativa e compliance. Além disso, permanecemos à disposição das autoridades competentes para colaborar plenamente com eventuais investigações que venham a ser conduzidas”, diz o comunicado.

O Hospital Orizonti, também por meio de nota, informou que não identificou denúncias sobre o caso em seus canais internos, mas que iniciou uma apuração interna assim que foi informado do ocorrido envolvendo os colaboradores da Sccooper Cooperativa, que presta serviços à instituição.

Leia a íntegra da nota:

“O Hospital Orizonti esclarece que não foi identificada denúncia sobre o caso em seus canais internos. Por prezar por um ambiente de trabalho ético, respeitoso e em conformidade com as melhores práticas de governança corporativa e compliance, a instituição iniciou uma investigação imediatamente após ser informada do caso envolvendo os dois colaboradores da Sccooper Cooperativa, empresa que presta serviços ao Hospital. O Hospital Orizonti reitera ainda que conta com canais de denúncia acessíveis e sigilosos, que são amplamente divulgados entre seus colaboradores e parceiros para garantir que qualquer irregularidade ou conduta inadequada possa ser relatada e apurada para devidas tomadas de decisões. Por fim, reforçamos que estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar com quaisquer investigações que sejam necessárias”, afirmou a instituição de saúde.

Fonte: Metrópoles

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