A Voepass, a companhia aérea responsável pelo avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, já acionou sua seguradora para pagar as vítimas do acidente. 62 pessoas morreram no desastre.
A empresa afirma que a seguradora trata cada família individualmente. Todas as vítimas foram removidas do local do acidente e transportadas para o Instituto Médico Legal (IML) central da capital paulista. Até agora, doze pessoas foram identificadas e oito já foram liberadas.
A responsabilidade de indenização da empresa é objetiva em casos de “acidente de consumo”, como o caso da queda de um avião comercial. Isso significa que, independentemente da culpa da transportadora aérea na queda, a empresa deve ser indenizada por danos materiais e morais.
Os danos morais são uma estimativa do grau de angústia que é causado pela perda de um familiar. Os danos materiais, por outro lado, incluem a perda de bens, como objetos em uma mala, e lucros cessantes, como pensão vitalícia mensal calculada com base no valor dos rendimentos mensais e da expectativa de vida da pessoa morta.
O avião ATR 72-500 da Voepass, com prefixo PS-VPB, partiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No entanto, após cerca de uma hora e meia de voo, caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. A bordo havia 62 pessoas mortas, 58 delas eram passageiros e quatro tripulantes.
O acidente aéreo está sendo investigado pela Delegacia de Vinhedo. Além disso, um estudo é realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).