O jogador de futebol Daniel Alves enfrenta dificuldades para chegar a um acordo com a jovem que o acusou de agressão sexual. Ester García, advogada da vítima, divulgou um comunicado à imprensa espanhola nesta quinta-feira (30), destacando “a impossibilidade de alcançar qualquer entendimento”. O incidente ocorreu em dezembro do ano passado em uma boate de Barcelona. Apesar de considerar oferecer uma indenização, a defesa de Daniel Alves desistiu da ideia, com a advogada ressaltando que “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
No dia 27 de novembro, o tribunal de Barcelona rejeitou pela terceira vez o pedido de liberdade provisória para Daniel Alves, que foi preso preventivamente em 20 de janeiro deste ano por acusações de estupro. A decisão foi assinada em 23 de novembro, com o Ministério Público Espanhol se opondo à libertação do ex-lateral-direito. O brasileiro pagou 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à jovem após a terceira recusa na justiça, mas tanto a defesa como o jogador “começam a ver as coisas cada vez mais sombrias”, de acordo com informações do jornal espanhol “Mundo Deportivo”. O julgamento está previsto para ocorrer entre o fim deste ano e o início de 2024, com uma pena pedida de nove anos de prisão.
Daniel Alves foi detido em Barcelona após prestar depoimento sobre a acusação de agressão sexual contra uma mulher na madrugada de 30 de dezembro de 2022. O jogador, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, é acusado de abusar sexualmente da vítima na casa noturna Sutton, na Espanha. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta, sem direito à fiança, e a prisão foi acatada pela titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona. O julgamento está próximo, e novos detalhes do caso foram revelados pela Promotoria nesta segunda-feira (26).
Fonte: CNN Brasil
