O apresentador Sikêra Jr., que se tornou uma sensação há alguns anos, quando surgiu com seu estilo irreverente em televisões nordestinas – em Alagoas e na Paraíba – e conquistou a simpatia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem se tornou amigo e um dos principais apoiadores, está em vias de deixar a RedeTV e estuda proposta da TV A Crítica para abandonar os programas policiais e investir no entretenimento, com um novo programa nacional pela rede com sede no Amazonas.
A ideia da direção da TV A Crítica é aproveitar a fama do apresentador para tentar emplacar uma programação nacional. Isso seria impossível se o acordo com a RedeTV continuasse, mas a emissora paulista está avaliando uma redução de custos prevendo dificuldades nos próximos anos. Sikêra Jr. é o maior salário da empresa – cerca de R$ 500 mil mensais.
A audiência do pernambucano radicado em Manaus, que há três anos rivalizava com a TV Amazonas, afiliada da Rede Globo em Manaus, hoje o coloca em terceiro ou quarto lugar na capital amazonense, segundo o Ibope Kantar, que mede os números das emissoras na praça. Em nível nacional ele, que já registrou até quatro pontos em São Paulo, hoje fica sempre abaixo de um ponto, muitas vezes registrando traço.
A avaliação da TV A Crítica é a de que a fórmula do apresentador já desgastou, assim como aconteceu anteriormente nos dois Estados aonde apresentou programas. Ele sempre começou disputando o primeiro lugar, mas depois caía e ficava em terceiro ou quarto.
Se aceitar a proposta da TV A Crítica, ele deve comandar um programa nacional nos finais de semana, com atrações musicais e quadros de humor.
