Na última segunda-feira (27/02), a Polícia de Sorocaba, interior de São Paulo, deteve a ex-presidiária Elize Matsunaga após supostamente ter usado documentos de terceiros para limpar sua ficha criminal e conseguir trabalho em um condomínio da região.
Matsunaga precisou sair de Franca, onde estava trabalhando como motorista de aplicativo, e foi levada por policiais até Sorocaba, onde prestou depoimento na companhia de seu advogado, Luciano Santoro.
Segundo o delegado Acácio Leite, Elize estava sendo monitorada pela polícia depois de uma denúncia anônima informar a situação. Ele afirmou que Elize ficou bastante nervosa na delegacia e ela disse que não sabia o que estava acontecendo. Em depoimento, Elize contou que foi a empresa onde trabalhava que falsificou seu atestado de antecedentes criminais.
Na delegacia, ela foi informada de que estava sendo indiciada por uso de documentos falsos.
Apesar disso, o delegado informou que Elize será investigada pelo crime, mas afirma que o uso de documentos falsos não resulta em prisão, e que o juiz de Execuções será responsável por definir o futuro de Elize.
Vida como motorista de aplicativo
Elize trabalha em três plataformas e, ao menos em uma delas, o aplicativo Maxim, confirmou que ela é “bem avaliada”. Além disso, passageiros também afirmaram que Elize “é muito respeitosa” e, depois de cumprir pena pelo assassinato do marido, merece “conseguir trabalhar dignamente”.
