A cantora Taylor Swift anunciou nesta sexta-feira (30) que adquiriu os direitos autorais dos seis primeiros álbuns de sua carreira, encerrando definitivamente a longa disputa travada desde 2019 com sua antiga gravadora, a Big Machine Records.
A batalha começou quando a gravadora vendeu os direitos das gravações originais (conhecidas como “masters”) para o empresário Scooter Braun, sem oferecer à artista a oportunidade de adquiri-los em condições consideradas justas. A transação gerou grande repercussão na indústria da música e motivou Swift a iniciar o projeto Taylor’s Version, em que regravaria todo o seu catálogo para recuperar o controle sobre suas músicas.
Até agora, já foram relançados quatro álbuns: Fearless, Red (ambos em 2021), Speak Now e 1989 (em 2023), todos sob o novo selo. Restavam ainda Taylor Swift (2006) e Reputation (2017), que ainda não ganharam novas versões, mas com a recente aquisição, a cantora passa a ser oficialmente a proprietária de toda sua discografia anterior.
Com a compra dos direitos, Taylor Swift agora controla diretamente o uso comercial de suas músicas, vídeos, capas de álbuns e demais materiais associados, incluindo licenciamentos e reproduções — algo que antes estava sob domínio da gravadora.
Em carta aberta aos fãs publicada em suas redes sociais, a artista celebrou a conquista emocionada:
“Tenho chorado de alegria em momentos aleatórios desde que descobri que isso está realmente acontecendo. […] Toda a música que eu já fiz… agora pertence a mim. […] Cada era. Toda a obra da minha vida.”
Apesar de não ter confirmado datas para os próximos relançamentos, Swift deixou aberta a possibilidade de que os álbuns restantes também ganhem suas versões atualizadas.
A conquista da artista é vista como um marco para o debate sobre os direitos de propriedade intelectual na indústria fonográfica, especialmente em relação ao controle que artistas devem ter sobre suas próprias criações.