Em entrevista ao Fantástico, divulgada na noite desse domingo (18), Vanessa Lopes, influenciadora que deixou o Big Brother Brasil 24 em 19 de janeiro, revelou ter sido diagnosticada com um “episódio psicótico agudo”.
Quando estava confinada na casa do BBB 24, Vanessa começou a questionar o que era real e chegou a sugerir que os participantes seriam atores contratados.
As reações da influencer chamaram atenção dos próprios participantes e também de muita gente do lado de fora, que começou a questionar a sua permanência no jogo.
“Segundo meu psiquiatra, eu tive um quadro psicótico agudo”, contou a influenciadora no trecho da entrevista divulgado nas redes sociais. “É como se a minha mente rompesse com a realidade”.
Veja a entrevista completa:
O quadro psicótico agudo “se caracteriza pela ocorrência de sintomas como ideias delirantes, perturbação das percepções e por uma desorganização maciça do comportamento normal”, conforme a definição adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
São comuns sintomas como:
- Desorganização do pensamento;
- Alterações na percepção da realidade (alucinações e/ou delírios);
- Alterações no comportamento (agressividade ou erraticidade);
- Alterações no humor e na interação com os outros e com o ambiente.
É considerado uma emergência psiquiátrica e demanda intervenção rápida.
Ainda segundo o protocolo, o transtorno pode estar associado a uma situação de estresse agudo.
A recuperação completa ocorre normalmente em alguns meses ou, em alguns casos, em semanas ou dias.
O diagnóstico é feito por um psiquiatra com base no comportamento do paciente e seu histórico.
O psiquiatra usará os critérios diagnósticos de manuais internacionais como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou o CID-11 (Classificação Internacional de Doenças) para comparar os sintomas do paciente com os critérios estabelecidos para os transtornos psicóticos.
A avaliação também envolve descartar outras condições médicas ou neurológicas que possam estar causando os sintomas, como tumores cerebrais ou epilepsia.
Além disso, o profissional avalia também o uso de substâncias e medicamentos por parte do paciente porque elas podem induzir sintomas psicóticos. O tratamento inclui medicamentos e terapia.