Gil Romero Machado Batista, principal suspeito da morte de Débora da Silva Alves, chegou à Manaus nesta quarta-feira (9). Em depoimento à polícia o suspeito revelou detalhes perturbadores sobre o crime. O acusado revelou que ofereceu um pagamento de R$ 500 para que a jovem recebesse um ‘corretivo’.
A delegada Débora Barreiros, encarregada das investigações, compartilhou pormenores do depoimento dado por Gil Romero sobre o crime que resultou na morte de Débora o suspeito alegou que se encontrou com a vítima para tratar da questão da paternidade. Disse que compraria um berço para a criança. Com isso, a levou até uma usina onde trabalhava e deixou-a sob os cuidados de José Nilson, também suspeito de participar do crime, e de um terceiro indivíduo ainda não identificado. Gil disse que precisou fazer uma patrulha na usina e, ao retornar, encontrou a jovem morta.
Gil Romero contou ofereceu a quantia de R$ 500 à jovem para que ela recebesse um ‘corretivo’ dos suspeitos, visando silenciar as alegações de que ele seria o pai da criança que ela aguardava. Gil era casado, e isso revelaria sua traição para a esposa, que também é suspeita do crime e segue foragida. Gil também contou que José Nilson e seu comparsa teriam incendiado e se livrado do corpo.
Sobre o bebê que Débora estava esperando, Gil Romero sustentou que, caso houve a retirada da criança do ventre da jovem, foi executada por José Nilson e o terceiro indivíduo, ainda não identificado.