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EXCLUSIVO: Líderes do PCC/AM e do PCC/CE são presos no Paraguai; Veja o vídeo

Na última quinta-feira (15/12), José Renan Oliveira Marinho e André Trajano Feitosa, de 25 e 41 anos, foram presos na Operação Anúbis, parceria entre a Polícia Civil do Ceará (PC-CE), a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e a Polícia Paraguaia.

Os dois são apontados como chefes do PCC do Ceará e do Amazonas, seus respectivos estados.

Suspeito de comandar o PCC do Ceará, José Renan, conhecido como ‘Formiga’, foi preso na cidade de Salto Del Guairá, no Paraguai, após enviar diversos áudios para comparsas prometendo uma matança aos rivais. A polícia afirma que as ameaças são pela guerra de território do tráfico de drogas.

“Eu vou pegar, vou vender, vou gastar todo em arma e bala. Vou matar tanta da gente aí, mano. Vai ver aí”, afirma ‘Formiga’.

Ouça o áudio completo:

‘Formiga’ já era procurado pela PC-CE por suspeita de envolvimento em pelo menos 46 homicídios na região do Jangurussu, em Fortaleza. Segundo a polícia, as mortes foram uma forma de retaliação pela ruptura de alguns membros da facção, além de vingança pela morte de seu cunhado, Josenildo Marques Palhano, conhecido como ‘Sal’ – que também não aceitava a separação da facção.

Segundo a Secretaria, havia cinco mandados de prisão em aberto contra ‘Formiga’ – sendo três deles decorrentes de investigações realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um de Maranguape e outro da Justiça de Minas Gerais.

Veja o vídeo:

Líder do PCC no Amazonas

Na companhia de ‘Formiga’, o amazonense André Trajano Feitosa, de 41 anos, também foi preso durante a operação Anúbis. No Amazonas, ele é foragido da justiça por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e associação para o tráfico de drogas.

Trajano é apontado como atual chefe da facção no Amazonas e mandante de várias mortes de membros do Comando Vermelho (CV), facção rival ao PCC.

Além deles, Thays Rocha da Silva, comparsa de Trajano que também integrava o PCC de Manaus, foi presa em Boa Vista (RR), pelo crime de tráfico de drogas. As autoridades afirmam que em Manaus, ela comandava o tráfico na região do Centro.

Outro comparsa de Trajano, Aluísio Albuquerque Neto, de 24 anos, foi morto com 40 tiros enquanto dormia em seu apartamento, no dia 10 de outubro deste ano.

No local, foram apreendidas uma grande porção de entorpecentes, balanças de precisão, e várias munições de diversos calibres. A morte dele pode ter sido encomendada por rivais do tráfico de drogas de Manaus.

Agora, a PC-CE realiza as tratativas necessárias para recambiar a dupla aos seus estados de origem.

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