Na noite dessa quarta-feira (04/01), um documento inserido no sistema oficial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), consta que o ministro Alexandre de Moraes determinou a própria prisão.
O mandado contém ironias e alfinetadas ao ministro do STF, que vem sendo colocado sob os holofotes do país nos últimos meses.
Após tomar conhecimento do mandado de prisão, o CNJ uma abriu investigação do caso. O que se sabe até agora é que um usuário cadastrado entrou no sistema eletrônico para expedir o documento.
Depois do episódio, o CNJ restringiu os acessos à plataforma e o mandado contra Moraes foi retirado do sistema.
Trecho do mandado de prisão publicado:
“DETERMINO, por fim, a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874/DF e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”.
Na manhã de hoje (05/01), o CNJ enviou uma nota à coluna do site Metrópoles, que revelou o caso:
“O Conselho Nacional de Justiça identificou inconsistência ‘fora da padrão’ no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema.
O caso já se encontra sob investigação oficial das autoridades responsáveis. Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.
Veja o documento completo:
Fonte: Metrópoles